Lubrificante íntimo: como escolher o melhor para você
Você sabe para que serve o lubrificante íntimo? Te mostraremos bons motivos para utilizar o lubrificante íntimo feminino. Confira!
Uma pergunta para meninas que já possuem vida sexual ativa: você já tentou fazer sexo sem ainda estar “molhadinha”? Se a resposta for positiva, certamente percebeu que isso não dá muito certo, né? Isso porque a chamada lubrificação íntima serve para aumentar o conforto e o prazer, assim como prevenir lesões e irritações que o atrito durante a relação sexual pode causar. E, na falta da lubrificação natural, o lubrificante íntimo pode ser um aliado!
Lubrificante íntimo
Quando falamos sobre lubrificantes íntimos, existem dois tipos: os naturais e os sintéticos. É isso mesmo.
O lubrificante íntimo feminino natural é aquele produzido pelo nosso próprio corpo (sábia mãe natureza!). Ele deixa a vulva úmida, preparando a ppk para a penetração e a masturbação, por exemplo.
No caso de a lubrificação natural não ser suficiente para proporcionar uma relação confortável (e isso vale também para quando se usa vibradores e outros brinquedinhos sexuais), há opções disponíveis de lubrificantes íntimos sintéticos para você comprar e ter sempre à mão.
Vamos falar mais sobre isso 😉
Lubrificantes femininos produzidos pelo corpo
O tecido vaginal é naturalmente úmido. E isso ocorre por causa das glândulas de Bertholin, que ficam logo na entrada da vagina e ajudam a mantê-la lubrificada. Quando nos sentimos excitadas, elas liberam um fluido extra para reduzir o atrito, especialmente na penetração.
São considerados tipos de lubrificantes femininos naturais:
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Muco cervical: secreção produzida no colo do útero que, por ação hormonal, apresenta transformações características ao longo do ciclo menstrual. Durante o período fértil, esse muco adquire cor e textura parecida com clara de ovo, para facilitar a passagem dos espermatozoides.
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Lubrificação vaginal durante a excitação sexual: acontece em função de glândulas localizadas nas paredes da vagina, que liberam a secreção quando há excitação.
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Menstruação: isso mesmo! Até o sangue menstrual pode facilitar a penetração, uma vez que a vagina se encontra mais molhada. Se você é do tipo que se sente mais disposta sexualmente no período menstrual, pode aproveitar. E pra te ajudar a perceber essas mudanças ao longo do ciclo, anota tudo no calendário menstrual 😉Mas ó: embora sejam reduzidas as chances, você pode, sim, engravidar menstruada, tá?
A quantidade de lubrificação vaginal natural pode variar de acordo com níveis hormonais, excitação sexual, ciclo menstrual, idade, uso de medicamentos e saúde geral. É comum que em alguns períodos do nosso ciclo haja uma secura vaginal, mas se você perceber que isso está se prolongando, vale procurar um médico, tá?
Como escolher o melhor lubrificante íntimo
Comprar um lubrificante sintético pode ser uma boa opção quando há essa secura vaginal ou a quantidade de lubrificação vaginal natural liberada não é suficiente para reduzir o atrito da penetração. Esse recurso também é muito utilizado para o sexo anal, já que essa região não libera lubrificantes naturais para uma penetração mais fácil.
Abaixo, algumas opções de lubrificantes íntimos:
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À base de água
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À base de silicone
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À base de óleo
Os dois primeiros tipos são seguros para uso com camisinhas de látex, ao contrário daqueles com óleo, que podem danificá-las.
Para acertar na escolha do seu lubrificante feminino, considere que:
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Produtos à base de água causam menos alergia;
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Para mulheres na menopausa, uma boa opção pode ser o lubrificante à base de silicone, por ser mais deslizante.
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Os lubrificantes íntimos com efeito térmico não devem ser usados com frequência, já que podem desregular a flora vaginal.
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Os lubrificantes à base de água devem ter o pH em torno de 3,8 e 4,5.
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Lubrificantes íntimos com sabores, cores e aditivos artificiais podem aumentar o risco de alergias e infecções.
Para finalizar, a dica máster é que, antes de usar qualquer produto, consulte seu ginecologista, para se certificar de que ele não causará problemas para sua saúde, tá?
Além disso, o ressecamento vaginal pode ser sinal de alguma condição de saúde. Então, se a lubrificação íntima natural anda falhando muito por aí, vale bater um papo com o profissional de saúde!
Tati Barros
Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdo para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.
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