Vulvoscopia: saiba tudo sobre esse exame ginecológico
Descubra como a vulvoscopia é realizada, para que serve, quem deve fazer e quais os benefícios para a saúde feminina
A gente falou isso aqui em outros artigos, e talvez você já saiba bem a importância de manter o cuidado ginecológico em dia. Você sabe, né? 😉 Ao se consultar com um ginecologista, além de uma conversa minuciosa sobre a sua saúde e estilo de vida, ele ainda pode pedir alguns exames para se certificar de que tudo está funcionando bem com o seu corpo. E um desses exames ginecológicos que pode ser indicado é a vulvoscopia.
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Qual é a finalidade da vulvoscopia?
Como o nome já sugere, a vulvoscopia é o exame ginecológico que avalia a parte externa da vulva, que também conhecemos como ppk.
Geralmente, o procedimento é indolor, rápido e pode ser, inclusive, realizado em consultório médico.
A vulvoscopia tem como função avaliar possíveis doenças ou lesões na vulva. Isso é possível por meio de um equipamento que aumenta a imagem da região e identifica alterações (como feridas, manchas, bolhas ou verrugas) que não são possíveis de serem percebidas a olho nu.
O exame é importante, ainda, para diagnóstico de doenças, como câncer e infecções.
Se o seu médico pedir para você fazê-lo, pode ficar tranquila, pois é um exame indolor e não invasivo.
Para quem é indicado?
A vulvoscopia não é um exame ginecológico de rotina, ou seja, nem sempre ele é solicitado pelo ginecologista.
Normalmente, a vulvoscopia é usada quando já existe uma suspeita de alguma alteração na vulva. Essas são as condições mais comuns que podem ser identificadas pelo exame de vulvoscopia:
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Infecções vulvares, que são causadas por bactérias, fungos e outros microrganismos.
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Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), como herpes genital, HPV, clamídia, tricomoníase e sífilis.
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Lesões, manchas ou crescimento anormal em estruturas da vulva.
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Alterações que podem evoluir para um câncer.
Como é realizado o exame de vulvoscopia?
O exame de vulvoscopia é realizado com um equipamento chamado colposcópio. Esse instrumento possui lentes de aumento e uma luz acoplada, que permite uma avaliação detalhada da região pubiana, do clitóris, dos pequenos e grandes lábios e da região do períneo (que é aquele espaço entre a vagina e o ânus).
A paciente fica deitada na mesa de exame ginecológico, com as pernas afastadas e dobradas.
Utilizando o colposcópio, o profissional da saúde realiza uma inspeção minuciosa na vulva.
Em alguns casos, o especialista pode remover uma pequena amostra do tecido vulvar que é enviada para o laboratório, onde se faz uma biópsia.
Preparação e pós-procedimento
A preparação para o exame da vulvoscopia pode variar de laboratório para laboratório. Mas, de forma geral, antes de fazer o exame de vulvoscopia, a paciente deve:
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Aparar os pelos pubianos com tesoura e evitar a depilação com lâmina ou cera na semana anterior ao exame;
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Não usar sabonetes íntimos ou medicamentos que causem alteração na mucosa vaginal;
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Não estar menstruada no dia do exame (a menos que o médico faça essa solicitação).
Já após o exame pode-se pedir que a paciente não tenha relações sexuais e não faça esforços físicos intensos por 48 horas.
Se você perceber, no dia a dia, alguma alteração na sua ppk, não deixe de marcar uma consulta com o seu ginecologista, tá? E mantenha o controle anual, mesmo se não estiver percebendo nada de anormal. Assim você garante a sua saúde!
Tati Barros
Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.
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