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Clamídia é mais comum em mulheres jovens. Vem saber mais

24 de abr de 2023
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Será que você sabe o que é clamídia? Nós te mostraremos quais são os principais sintomas dessa infecção muito comum em mulheres mais jovens. Bora lá saber mais!

Se você tem o costume de fazer sexo desprotegida, é bom ficar ligada: a clamídia, uma infecção sexualmente transmissível (IST), é mais comum entre as mulheres jovens. O dado é da Universidade Estadual de São Paulo (Unicamp). As pessoas com menos de 25 anos são o principal grupo de risco, assim como as que transam sem camisinha. Vamos saber tudo a doença?

 

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O que é clamídia

A clamídia é provocada por uma bactéria e afeta principalmente os órgãos genitais masculinos e femininos, mas também pode afetar a garganta e os olhos. Ela pode ser transmitida pelo contato sexual desprotegido, seja ele vaginal, anal ou oral. Alô, sexo oral ou anal desprotegidos! Também é preciso usar camisinha para praticá-los! Lembre-se de que o preservativo não serve só para prevenir gravidez – ele tem um papel muito importante em proteger o nosso corpo de doenças.

 

A clamídia também pode ser transmitida durante a gestação, da mãe para o bebê, mas não por transfusões sanguíneas como acontece com outras ISTs, como o HIV. Ela é transmitida pela forma congênita (infecção passada da mãe para o bebê durante a gestação)

 

Sintomas de clamídia

Em cerca de 70% dos casos, a condição não apresenta sintomas. Mas isso não quer dizer que pegar clamídia é tranquilo, pois quando não tratada pode provocar dores crônicas na região pélvica e até provocar infertilidade ou complicações em uma gestação.

 

Os principais sintomas da clamídia são:

 

 

O que fazer

Como a clamídia nem sempre apresenta sintomas, é muito importante visitar o ginecologista regularmente e fazer os exames que detectam infecções sexualmente transmissíveis pelo menos uma vez ao ano. 

 

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O tratamento da clamídia é feito por meio de antibióticos e é relativamente simples o que não significa que você possa ficar tranquilona demais quando se trata de saúde íntima. É fundamental estar sempre ligada, observando o próprio corpo, e ir regularmente ao médico se for sexualmente ativa. 

 

Os pesquisadores não sabem muito bem por que as pessoas com menos de 25 anos são o principal grupo de risco, mas é certo que a doença é transmitida pelo sexo desprotegido. 

 

Por isso, fique esperta: você e seu parceiro ou parceira devem se proteger sempre. Transar de camisinha é bom demais, afinal, nada como ter prazer sem prejuízo nenhum para a saúde, né? 

 

Camila Luz 

Jornalista formada pela Cásper Líbero, estudou Mídias Internacionais na Université Paris 8 e é mestre em Jornalismo e Direitos Humanos, com especialização em Diplomacia, pela Sciences Po Paris. Escreve sobre saúde, ciência e tecnologia desde 2016, com maior dedicação à saúde da mulher. Também é consultora em comunicação para organizações internacionais. Vive em Washington D.C. (EUA) e é fã assídua dos livros da Elena Ferrante.


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