Já ouviu falar em tricomoníase? Vem saber mais sobre essa infecção vaginal

Toda pessoa bem-informada sabe da importância de se proteger ao ter contato sexual com o crush, seja homem ou mulher. Quando não utilizamos preservativos, ficamos vulneráveis a doenças como a tricomoníase, que provoca dor na ppk e um corrimento fedido, com cheiro de peixe. 

A tricomoníase em mulheres

A tricomoníase é uma doença causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Pelo nome já dá para perceber que é uma condição típica da região íntima, né?

Quais são os sintomas da tricomoníase

Em muitos casos, a tricomoníase não apresenta sintomas. Só que isso não é positivo. Quando não tratada, pode se tornar mais grave. Em mulheres grávidas, por exemplo, pode provocar o rompimento prematuro da bolsa que protege o bebê ao longo da gestação. Além disso, quem tem tricomoníase está mais vulnerável a pegar outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como a gonorreia e a clamídia.

Por isso, se você é sexualmente ativa, deve ir ao ginecologista regularmente e fazer exames de ISTs todos os anos. 

Quando provoca sintomas, a tricomoníase se manifesta por:

De qual forma ocorre a transmissão

Mas e aí, como pega tricomoníase? A doença é transmitida pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada, seja pela ppk, pelo sexo oral ou anal. E não é só pelo sexo com homem! Transar desprotegida com outra menina também te expõe à doença.

A tricomoníase é considerada DST?

Sim! Como é transmitida pelo contato sexual, a tricomoníase é DST (doença sexualmente transmissível, sinônimo de IST ou infecção sexualmente transmissível). Portanto, é fundamental usar camisinha sempre, mesmo que você confie no seu parceiro ou parceira. Prevenir é sempre o melhor remédio, não dê bobeira 😉

A tricomoníase é tratada pelo uso de medicamentos. Se você estiver em um relacionamento quando descobrir a doença, você e seu parceiro ou parceira precisarão se tratar. Também vale avisar pessoas com as quais se relacionou no passado para que todos se tratem e não continuem transmitindo a doença.

Camila Luz 

Jornalista formada pela Cásper Líbero, estudou Mídias Internacionais na Université Paris 8 e é mestre em Jornalismo e Direitos Humanos, com especialização em Diplomacia, pela Sciences Po Paris. Escreve sobre saúde, ciência e tecnologia desde 2016, com maior dedicação à saúde da mulher. Também é consultora em comunicação para organizações internacionais. Vive em Washington D.C. (EUA) e é fã assídua dos livros da Elena Ferrante.