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Cisto no ovário requer atenção. Vem conhecer os sintomas

24 de mar de 2023
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Será que você sabe o que é cisto no ovário? Nós te contaremos as principais causas e de qual forma ocorre o tratamento. Vem descobrir mais sobre esse tema!

O cisto no ovário é uma doença feminina bastante comum e que, na maioria dos casos, não prejudica a mulher. Mas se houver sintomas, a qualidade de vida pode decair, e aí é preciso tratar. 

 

Vem saber tudo sobre quais são os sintomas de cisto no ovário e quando é preciso dar atenção especial à saúde da ppk e do seu sistema reprodutivo.

 

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Cisto no ovário

O cisto nada mais é do que um saquinho cheio de líquido que se forma espontaneamente em um dos ovários.

Os ovários são dois órgãos em formato de amêndoas que fazem parte do sistema reprodutor feminino e ficam localizados na região pélvica. Há um de cada lado do útero e suas principais funções são produzir hormônios e liberar um óvulo a cada ciclo menstrual. 

 

Aliás, só um parêntesis aqui: você conhece a duração do seu ciclo? A calculadora menstrual de Kira te ajuda a descobrir!

 

Quais os sintomas de cisto no ovário

A maioria dos cistos no ovário ocorre naturalmente e desaparecem sozinhos. Simples assim! Mas, às vezes, eles provocam sintomas como:

 

  • Dor pélvica, que pode variar de uma sensação incômoda a uma dor repentina e aguda

  • Dor durante o sexo

  • Constipação (em outras palavras, dificuldades para fazer cocô)

  • Vontade de fazer xixi toda hora

  • Menstruação irregular

  • Fluxo muito intenso ou mais leve do que o normal

  • Inchaço na região da barriga

  • Sentir-se cheia depois de comer apenas um pouco

  • Em casos raros, dificuldades para engravidar

 

 

Principais causas de cisto no ovário

Os cistos no ovário são muitas vezes causados por desequilíbrios hormonais da mulher. Mas doenças femininas como a endometriose também podem estar por trás deles. 

 

Acontece o seguinte: o endométrio é a camada que reveste o útero por dentro. Todos os meses, o ciclo menstrual provoca que o endométrio cresça forte e saudável na expectativa de que a gente engravide e essa camada "mais reforçada" sirva para acolher e proteger o bebê. Quando não rola a fecundação, você menstrua e volta tudo ao normal com a ovulação no ciclo seguinte. Assim, o endométrio está sempre crescendo e se desfazendo, acompanhando o ciclo menstrual.

 

Na endometriose, as células do endométrio em vez de serem expelidas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar. Às vezes, quem tem endometriose acaba desenvolvendo cistos pois o tecido do endométrio pode se ligar ao ovário e formar a bolinha cheia de líquido.

 

Mulheres grávidas também podem desenvolver cistos no ovário que, mais tarde, podem se manter (ou não) nos ovários. Por fim, algumas infecções pélvicas graves e mais raras podem provocar a formação das bolinhas.

 

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Como tratar

O cisto nem sempre precisa ser tratado. Se ele estiver ali quietinho, sem prejudicar a sua saúde e o seu dia a dia, é vida que segue. Muitas vezes, ele irá desaparecer sozinho.

 

Para mulheres que costumam ter cistos com frequência - e aí vale sabe mais sobre a Síndrome do Ovário Policístico (SOP), o ginecologista pode recomendar o uso de métodos contraceptivos hormonais, como a pílula anticoncepcional de uso contínuo. Como ela inibe completamente a ovulação, impede o surgimento de novos cistos.

 

Se o cisto estiver provocando muitos sintomas ou, em casos raros, tiver características malignas que podem indicar um tumor – a cirurgia pode ser recomendada. Há vários métodos para retirá-lo e muitos deles são pouco invasivos, então não precisa ficar com medo, tá?

 

Tudo depende do impacto do cisto no ovário na sua vida, da sua idade e suas condições de saúde. Por isso, é importante contar com o apoio e acompanhamento de um ginecologista desde a sua primeira menstruação. Sempre que aparecer qualquer problema, o profissional de saúde poderá te orientar. Cuide-se bem. 😊

 

Camila Luz 

Jornalista formada pela Cásper Líbero, estudou Mídias Internacionais na Université Paris 8 e é mestre em Jornalismo e Direitos Humanos, com especialização em Diplomacia, pela Sciences Po Paris. Escreve sobre saúde, ciência e tecnologia desde 2016, com maior dedicação à saúde da mulher. Também é consultora em comunicação para organizações internacionais. Vive em Washington D.C. (EUA) e é fã assídua dos livros da Elena Ferrante.


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