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Você já teve espinha na vagina? Pode acontecer

2 de set de 2022

Espinha na vagina é uma condição chatinha e que pode ser relativamente comum. Será que você precisa ir ao ginecologista? Entenda!

Lidar com espinhas no rosto é bem chato, né? Especialmente durante a adolescência, elas podem aparecer aos montes. Mas será que elas também podem aparecer na ppk? A resposta é sim – a espinha na vagina pode ser uma realidade. Quando aparece, não costuma ser nada grave para a saúde, mas como a região íntima é uma das mais sensíveis do corpo, lidar com uma espinha ali pode ser bem desconfortável.

 

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Espinha na vagina é normal?

A espinha na vagina é uma condição relativamente normal. Você pode identificá-la ao notar uma bolinha pequena e sensível ao toque, meio avermelhada e geralmente mais branquinha na ponta. Ou seja – igual às espinhas que teimam em se multiplicar na nossa pele do rosto.

 

As espinhas são processos inflamatórios que ocorrem por excesso de oleosidade na pele, mudanças hormonais ou hábitos alimentares. Na ppk, elas costumam aparecer pelo contato com preservativos, sêmen, cosméticos inadequados para a região íntima ou até mesmo com nossos próprios fluidos corporais, como xixi e corrimento.

Ou seja, não existe fórmula mágica para evitar espinha na vagina. Mas também não vai deixar de usar camisinha, tá? Ela te protege de doenças sexualmente transmissíveis, que são muito piores que uma espinha.

 

Outro ponto: se você depila a virilha ou raspa os pelos com lâmina, também pode ser que uma espinha apareça vez ou outra.

 

Devo ir ao ginecologista?

Se você já é sexualmente ativa, é recomendado ir ao ginecologista pelo menos uma vez ao ano para fazer os exames de rotina. Mas sempre que notar algum sintoma estranho na ppk, é ideal consultar o médico para diagnóstico e tratamento.

 

A espinha na vagina geralmente desaparece sozinha e não deve causar grande desconforto a ponto de precisar correr para o médico. Mas se estiver incomodando muito, o profissional de saúde poderá recomendar algum medicamento ou pomada para ajudar. Lembre-se de manter a região íntima sempre limpa e sequinha, usando sabonete íntimo ou neutro para lavar e toalhas limpas para secar.

 

Se você sofrer com espinha na vagina com muita frequência, também é recomendado consultar o médico - especialmente se estiver incomodando muito mesmo. Pode ser a bartolinite, uma condição dolorosa que ocorre quando a Glândula de Bartholin infecciona devido a bactérias que entram em contato com a vulva.

A infecção da Glândula de Bartholin, localizada na ppk, provoca caroços que podem ficar bem grandes e doloridos. A E. Coli, famosa por provocar infecções urinárias, e as bactérias que provocam doenças sexualmente transmissíveis como clamídia e gonorreia, são algumas das vilãs por trás da bolinha que pode até impedir a mulher de se sentar confortavelmente.

 

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Por fim, se a espinha vier acompanhada de outros sintomas na ppk, como corrimento vaginal de cor ou cheiro estranhos e dor na relação sexual, também é importante procurar o ginecologista - pode ser candidíase, uma condição provocada por um fungo, ou alguma doença sexualmente transmissível.

 

Portanto, se você notar uma bolinha tipo espinha na vagina, não há motivo para pânico. Mas se incomodar demais, pede ajuda proo médico. Nunca se automedique, tudo bem? 😉

 


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