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7 doenças femininas íntimas

16 de dez de 2021
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Doença ginecológica: preparamos uma listinha pra você ficar por dentro

Você já se perguntou se estava com alguma doença ginecológica mas na verdade não tinha nem muita ideia de como saber a resposta? Estamos juntas! Quantas garotas já não passaram por isso.

 

Conhecer as doenças femininas é superimportante, porque te ajuda a identificar se tem algo diferente acontecendo com o seu corpo.

 

Cuidar do nosso corpo inclui, claro, uma alimentação equilibrada, beber água, dormir o suficiente, praticar atividades físicas e fazer exames anuais com sua ginecologista. Só que a nossa saúde íntima vai além disso. A gente precisa ficar atenta a outros detalhes e sinais típicos das doenças mais comuns do sistema reprodutor feminino. E a gente só consegue isso com conhecimento, autoconhecimento e auto-observação.

 

desenho de uma menina sorrindo segurando uma xícara de chá

 

Pra te ajudar nessa, listamos aqui 7 doenças femininas íntimas. Senta, prepara o chá, não desiste quando se deparar com alguns nomes técnicos, e bora lá conhecer mais desse universo 😉

 

1) Vulvovaginite e candidíase

As vulvovaginites são doenças que, em geral, apresentam corrimento e as mais famosas de todas são a candidíase vaginal, a tricomoníase e a vaginose bacteriana. Você percebe que pode estar com algum tipo de vulvovaginite se tiver corrimento anormal – diferente da sua umidade natural (que tem cheiro neutro e cor transparente ou branca) - e sintomas combinados como coceira, ardência ou dor.

 

Muitas dessas doenças vêm do uso de calcinhas que não deixam a ppk respirar, ou que não são modelos confortáveis e feitos de algodão. Isso porque esse tecido ajuda a região a respirar e evita que os fungos e bactérias ruins se multipliquem por ali. A calcinha certa – confortável e de algodão – evita que você tenha candidíase vaginal, uma infecção causada por um fungo que é tão chato quanto fácil de contrair.

 

A candidíase pode surgir se você usar muita roupa apertada, ficar muito tempo com a mesma calcinha, usar um produto novo pra limpar a ppk, qualquer pequena coisa que desequilibre o seu conjunto natural de bactérias da região íntima. Além de corrimento, a candidíase dá coceira. E é super fácil de tratar. Essa infecção você resolve com medicação e pomada receitadas pelo médico.

 

2) Corrimento

Você sabe que a região íntima é cheia de fluidos e que isso é normal, certo? Mas também sabe que, em alguns momentos, seja por causa da nossa alimentação ou por lavar e deixar a calcinha secar dentro do banheiro, um local úmido, podemos ter infecções vaginais. Essas infecções podem fazer a nossa região íntima produzir mais secreções que o comum. É por isso que, em casos assim, elas não são quase incolores ou sem cheiro. Então, percebendo que tem algo de errado na sua calcinha, um corrimento diferente do usual, marque uma consulta com a sua médica.

 

desenho de uma menina sentada no vaso sanitário, com a mão na frente da barriga, como se estivesse com dor

 

3) Infecção urinária (ou cistite)

Essa é mais uma doença que nós mulheres temos maior pré-disposição (pra não dizer facilidade) em desenvolver, por causa da nossa anatomia. O nosso canal da bexiga é menor, se comparado ao dos homens, por isso qualquer higiene íntima mal-feita, ficar muito tempo sem fazer xixi (com a bexiga cheia) ou usar com frequência calça mais apertada pode resultar em uma infecção urinária.

 

Esse tipo de problema também é tratado rapidinho, mas tem que cuidar para não piorar tudo e complicar até mesmo os seus rins. Então, sentiu ardência na hora de fazer xixi, percebeu que tá com muita vontade e na hora que vai para a provada sai pouquinha coisa, melhor consultar um médico.

 

Para evitar a infecção urinária, além de beber água, não segurar a bexiga cheia por muito tempo, trocar sua calcinha diariamente e fazer a higiene da região íntima, fazer xixi depois do sexo é importante. Como nosso canal da bexiga é mais curto, podemos ter cistite com mais facilidade - tanta facilidade que a infecção urinária pós sexo também é chamada pelos médicos de "cistite de lua de mel".

 

4) Endometriose

Essa é uma das doenças íntimas que mais dão trabalho para serem diagnosticadas, por todas as particularidades que existem, sem falar nos cuidados depois do diagnóstico. Basicamente, a endometriose é quando as células do útero crescem fora dele, mas no mesmo padrão dos ciclos menstruais, incluindo os sangramentos. Os principais sintomas são cólicas menstruais muito fortes, sangramentos irregulares ou uma menstruação muito longa. Se a sua menstruação é longa demais e a cólica é tão forte que você não consegue fazer mais nada, procure o médico.

 

5) Mioma

O mioma é outra doença que afeta as mulheres. É um tumor benigno que pode se desenvolver dentro do útero, mas não apresentar nenhum sintoma, ou pode precisar de cirurgia, vai de cada caso e cada corpo. Os principais sintomas são parecidos com os da endometriose, mas algumas vezes o mioma pode ser silencioso, e só os exames anuais vão mostrar. Por isso é importante ir ao ginecologista regularmente. Você só precisa fazer isso uma vez ao ano, então anote aí na agenda.

 

6) Síndrome do Ovário Policístico (SOP)

A SOP é um problema que se inicia na puberdade e faz com que, apesar de os ovários terem muitos folículos inicialmente, eles ovulem pouco. Isso prejudica o ciclo menstrual e a fertilidade das mulheres, e geralmente é resolvido com um tratamento multidisciplinar, que inclui acompanhamento médico e a mudança do estilo de vida. Entre os sintomas está a menstruação irregular e a dor na região da pelve.


7) HPV e ISTs
Além dessas doenças todas que a gente já listou, existem as ISTs, ou infecções sexualmente transmissíveis, que podem chegar até a sua ppk caso você não use camisinha na hora do sexo – ela é a única que protege da maior parte delas e ainda da gravidez não planejada. As principais ISTs são causadas por bactérias, e a boa notícia é que a maior parte delas é tratável com medicamentos e tem cura, como gonorreia, clamídia e sífilis.

Mas também tem as causadas por vírus, e que nem sempre têm cura, como herpes, HPV, hepatites e HIV. Apesar dos avanços da medicina, já existe tratamento, mas não cura, para essas doenças. Todas são transmitidas pelo sexo desprotegido, o que significa que o preservativo garante a sua segurança, mas também existem outras formas de contágio (sangue contaminado, contato com as lesões, compartilhamento de agulhas, etc). Para algumas delas já existem vacinas que ajudam a prevenir, como as de hepatite B e HPV.


Agora que você já sabe alguns dos pontos importantes para cuidar da sua região íntima, acompanhe de perto a sua saúde e lembre-se: ao menor sinal de problemas, procure sua médica! Ir ao ginecologista uma vez ao ano é uma das melhores formas de autocuidado que você pode praticar.

 


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