
Dia Nacional de Combate ao Câncer: uma reflexão para pessoas com vagina
Manter hábitos de vida saudáveis e realizar acompanhamento ginecológico de rotina são a chave para a prevenção e a detecção precoce dos cânceres que afetam as pessoas com vagina
Conversar sobre câncer é o primeiro passo para aumentar diagnósticos precoces e mudar a expectativa de vida. Trazer à tona esse assunto em uma data específica como o Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado em 27 de novembro, mobiliza não só a classe médica, mas conscientiza toda a sociedade da importância de lançar luz sobre esse tema.
Quando se trata da região íntima feminina, os cânceres que mais recebem destaque são o de colo de útero, endométrio e ovário, mas, além desses, também existem os tumores de vulva, vagina, corpo uterino e tubas uterinas.
Os sintomas de cada um deles são muito variáveis. Passam por alterações no padrão menstrual, sangramento vaginal pós-menopausa, mudanças de odor local, aparecimento de lesões na região íntima e podem vir acompanhados de sintomas gerais, como perda de peso e dores abdominais.
De forma geral, o câncer está associado ao envelhecimento das células, então espera-se que pessoas com idade mais avançada sejam o público que mereça mais atenção. Mas muitos dos tumores ginecológicos podem, sim, surgir em pacientes jovens, por isso o acompanhamento de rotina com médicos especialistas é imperativo para todas as pessoas com vagina.
O ginecologista é o médico mais habilitado para detectar qualquer alteração nesse público. Por meio do exame físico e da história clínica do paciente, é possível realizar diagnóstico precoce e salvar vidas. Vale mencionar aqui, em especial, o exame de Papanicolau, amplamente utilizado e com eficiência comprovada para o rastreio de câncer de colo de útero. Toda mulher que já iniciou a vida sexual deve realizar esse exame periodicamente.
Ainda pensando no câncer cervical, aquele do colo do útero, a vacina contra o vírus HPV é a melhor forma de prevenção. Não fumar e controlar a obesidade também são importantes para minimizar o risco em pessoas de qualquer faixa etária a evoluírem com algum dos cânceres ginecológicos conhecidos.
Diante desse contexto, é importante que toda pessoa com vagina tenha um ginecologista para acompanhá-la durante toda a vida. Nesses encontros entre médico e paciente é que eventuais alterações serão detectadas, e é por meio desse profissional que exames complementares farão o direcionamento de eventuais diagnósticos.
A mensagem que fica é: manter hábitos de vida saudáveis e realizar acompanhamento ginecológico de rotina são a chave para a prevenção e a detecção precoce dos cânceres que afetam as pessoas com vagina.
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